sábado, 5 de novembro de 2011

Yayoi Kusama no Pompidou

O Centro Georges Pompidou, o Beaubourg, apresenta a primeira retrospectiva francesa consagrada à Yayoi Kusama. Através de uma seleção de 150 obras realizadas entre 1949 e 2010, uma homenagem a uma artista verdadeiramente original e atípica. Kusama é uma das grandes artistas contemporâneas do Japão. A partir de 1957 ela inicia sua estada nos Estados Unidos e se instala em Nova York. Frequenta a avant-guarde nova-iorquina e logo aparece como uma das precursoras da pop art e da arte ambiental. Nos anos 60 começa a expor seu trabalho pelas galerias e museus europeus. O trabalho de Kusama que ela descreve como obsessivo é baseado em sinais de repetição e da multiplicação “minha vida é um ponto perdido entre milhões de outros pontos”. Desde criança Kusama começa a ter alucinações e ver muitos pontos se repetirem. Desde então, seu universo será povoado de instalações de pontos coloridos, mas também de espelhos e de formas fálicas repetidas ao infinito. A artista é mais conhecida por suas pinturas e esculturas mas também trabalhou com moda, produções de filmes e publicou romances. Em 1973 ela volta ao Japão e em Tokyo se integra aos seus pontos vermelhos em suas instalações além de ganhar o status de celebridade por suas instalações de espelhos. Em 1977, com a saúde mental bem frágil decide, voluntariamente, ir morar numa clínica psiquiátrica de Tokyo, conhecida por incentivar a prática de expessão artística como terapia. A força de Yayoi Kusama não foi limitada a nada, utilizou diversas técnicas para expressar suas dúvidas e obsessões. 








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